quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O caso Elisabeth



QUESTÃO: apresente sua análise do sintoma como signo e do sintoma como mensagem no caso Elisabeth.

O arquivo com o caso vai por email, porque é muito grande! :)

Um comentário:

  1. Segue um trecho a respeito do Caso Elisabeth, retirado do artigo "Histeria de conversão: algumas questões sobre o corpo na psicanálise" de Sonia Leite (se alguém quiser o texto na íntegra, me avisa que eu mando por email):

    "Nesse trabalho, afirma que é comum se verificar na pré-história da histeria um período de cuidados e de atenção às pessoas doentes – espécie de submissão à demanda do Outro – por um longo período de tempo, o que justificaria a supressão das próprias emoções do sujeito. Em outras palavras, um fluxo de ideias é excluído em favor dos deveres morais dirigidos ao outro amado. Afirma que o ecanismo
    defensivo aí presente consiste no fato de que um grupo de representações tende a perder sua força quando se lhe retira a moção afetiva correspondente. É essa moção de afeto que é escoada para o corpo na forma dos verdadeiros ataques histéricos, ou projetada para fora constituindo as alucinações ou delírios histéricos. É esse quantum de excitação que, na histeria de angústia, é sentido no corpo como angústia, desprazer experimentado na forma flutuante, ou localizado em determinados objetos, como é o caso das fobias. Freud chama a atenção para o fato de que a conversão é o mecanismo mais eficaz para eliminar a angústia, oriunda das representações em conflito, justificando a chamada la belle indifference des hystériques."

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